quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Fim-de-semanário – Semana 6

Depois do regime excepcional a semana passada, o diário de fim-de-semana regressa ao seu formato habitual, isto é, o relato dos eventos futebolísticos ocorridos de sexta a segunda-feira. Bem sei que devia restringir-me ao sábado e ao domingo, afinal isto é um fim-de-semanário, mas tentem explicar isso aos senhores da Liga... Mais depressa os convencem que a carga de ombro é uma cabeçada na omoplata, seguida de um soco na barriga.

Apesar de o formato ter regressado às origens, o dia de publicação é que teima em não corresponder às expectativas. Peço desculpa aos milhares de portugueses que aqui vêem à procura das minhas opiniões espertas todas as terças-feiras, mas na próxima semana também só será possível a publicação na quarta ou quinta-feira. É que vou passar os próximos cinco dias em Arruda dos Vinhos, num retiro espiritual organizado por um imigrante português que descobriu o budismo nos Alpes suíços. Árbitros e dirigentes do nosso futebol também deviam fazer um retiro espiritual, mas daqueles que terminam em suicídio colectivo.


Vá ao estádio, cá dentro

A expectativa era grande à entrada da 17.ª jornada da Liga Sagres. O Porto recebia o Benfica no Dragão, com um ponto de vantagem na liderança da competição. Por sua vez, o Sporting recebia o Braga no Alvalade XXI. Além da vertente desportiva, este jogo tinha na arbitragem outro motivo de interesse. Seria o Braga de novo roubado em partida contra um grande?

O clássico não desiludiu e até se pode dizer que foi houve um clássico dentro do clássico, porque o Porto empatou o jogo por intermédio de um penalty inventado. No Dragão, um encontro razoável foi estragado por um árbitro acagaçado. Já no Sporting-Braga, o comportamento do árbitro foi mais inesperado e os minhotos não foram roubados. Os bracarenses venceram os leões por três bolas a duas e fica a sensação que os outros dois grandes teriam sofrido o mesmo destino, caso a equipa de Jesus não tivesse sido crucificada pelos senhores do apito. É o futebol que temos... Por muito que nos esforcemos por falar apenas dos jogadores e dos golos, lá aparece o homem do apito armado em Marilyn Monroe do desporto.

Olhando apenas para a classificação, vemos a Liga Sagres ao rubro. O Leixões finalmente deixou-se dos empates e venceu o Trofense. A vitória valeu aos de Matosinhos a subida ao terceiro lugar, com os mesmos pontos do Sporting, e as duas equipas seguem a quatro e a três pontos de distância de Porto e Benfica respectivamente. Seis pontos separam o primeiro do quinto e do sexto, Braga e Nacional. Se os dirigentes dos clubes deixassem de pagar aos árbitros, até arriscava dizer que temos campeonato.


Imigrantes de chuteiras

O primeiro destaque luso desta semana vai para Luís Figo. O eterno craque português marcou o segundo golo da sua equipa na deslocação ao terreno do Lecce, partida que terminou com o resultado de 0-3. Aproveitando o empate caseiro do AC Milan, a equipa de Mourinho aumentou para sete pontos a vantagem para o segundo classificado, agora, a Juventus. Figo é o símbolo máximo dos imigrantes de luxo, dentro e fora do campo. Português inteligente e culto, o extremo soube gerir a sua carreira sempre em busca do próximo sucesso e de muito mais guito. Agora que Quaresma se mudou para Inglaterra, o Inter de Mourinho e Figo é a principal montra internacional do melhor produto nacional.

Ainda por Itália, de saudar o regresso do Tiago ao onze titular de Ranieri, na vitória forasteira da Juve perante o Catania. No empate a duas bolas entre a Sampdoria e o Siena, o jovem defesa português Gonçalo Brandão esteve em campo os 90 minutos. Quem não participou do encontro foi outro jovem defesa luso, Manuel da Costa, que se transferiu da Fiorentina para a Sampdoria no mercado de Inverno. Não podia deixar de referir que me orgulho de ter colocado o Gonçalo Brandão na luzes da ribalta, algumas semanas atrás, agora que Carlos Queirós o convocou para a Selecção. É a prova de que o meu trabalho de prospecção de talento nacional é um lavor de utilidade pública. Faça favor de passar por cá mais vezes professor, porque é sempre bem-vindo.

Por Inglaterra a grande notícia do fim-de-semana foi o despedimento do Scolari. O Chelsea empatou a zero na recepção ao Hull City, os adeptos gritaram que o treinador não percebia nada daquilo e Abramovich concordou. Ricardo Carvalho, Bosingwa, Hilário, Quaresma e um tal de Deco, ficam à espera de novo treinador. Em relação à partida propriamente dita, Hilário, Bosingwa e Quaresma foram titulares, tendo o extremo efectuado estreia promissora. Mas com mais este empate, os azuis de Londres já se encontram com sete pontos de atraso para o Manchester United, que ainda tem um jogo em atraso. Os Red Devils venceram no reduto do West Ham por 0-1, com o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, em bom plano durante os noventa minutos.

Quem teve menos feliz foi Makukula, o seu Bolton perdeu 3-0 na visita ao Everton e o avançado português efectuou exibição apagada, tendo sido substituído aos 83 minutos. Finalmente, o West Bromwich recebeu o Newcastle. A partida terminou com a derrota dos da casa por 2-3 e Filipe Teixeira entrou aos 46 minutos com o objectivo de dar nova vida ao futebol ofensivo do WBA. Missão cumprida! A prestação do jovem português foi, inclusive, aplaudida pela crítica. Fico ansiosamente à espera que o jovem médio agarre a titularidade de vez. O treinador do rapaz só pode ser uma besta... Quando se tem no plantel um jogador português, que ainda por cima é médio e ainda por cima se chama Teixeira, tem que se colocar o jogador de início. Mais indícios de que estamos perante um produto tipicamente português e, portanto, de gabarito, é impossível encontrar, até um inglês lerdo e bronco devia conseguir ver isso.

Termino a ronda dos imigrantes de luxo em Espanha. Para não variar, Pepe efectuou uma exibição sólida, provando, mais uma vez, ser um dos melhores centrais do mundo. O Real venceu o sétimo jogo consecutivo, encontrando-se isolado no segundo lugar da classificação, com nove pontos de atraso para o primeiro, Barcelona, e os mesmos nove pontos, mas de vantagem, sobre o terceiro, Sevilha. Precisamente em Sevilha houve derby local, com o Betis a sair vencedor, quebrando um jejum de 14 anos sem vitórias no terreno do seu rival. Ricardo e Nélson foram titulares, com o lateral direito a ser substituído aos 55 minutos, depois de ver cartão amarelo. O Bétis continua a sua recuperação na tabela classificativa, abrindo uma distância de 8 pontos para os lugares de descida. Em Maiorca houve duelo de centrais portugueses, com a equipa de Nunes a receber o Deportivo de Zé Castro. Os dois defesas foram titulares e efectuaram exibições seguras, como é habitual, num encontro que terminou empatado a uma bola. O Atlético Madrid venceu por 0-3 na deslocação a Huelva. Com Beto e Simão lesionados, Maniche foi o único tuga com intervenção na partida, entrando em jogo aos 78 minutos.

O Valência, com Miguel e Manuel Fernandes a titulares, saiu derrotado por 1-0 na deslocação a Osasuna, onde defrontou a equipa orientada por Camacho. No final da partida o treinador espanhol foi cumprimentar o seu antigo pupilo, Manuel Fernandes, que o deixou de mão estendida, recusando-se a retribuir o cumprimento. O caso gerou grande estranheza porque foi Camacho quem lançou o médio no futebol de alta competição. Será o português um ingrato ou houve problemas entre os dois no passado? Acredito mais na segunda hipótese, porque dizem que o ex-técnico do Benfica é muito próximo dos jogadores e, se calhar, o Manuel é daqueles que não papam grupos.

O último motivo de destaque luso vem de Málaga, onde os locais venceram o Almería por 3-2. Hélder Rosário, Duda e Eliseu foram titulares, e apenas Duda não ficou em campo até ao final da partida. Tal como no caso de Gonçalo Brandão, Eliseu também passou a ser conhecido da maioria dos portugueses depois dos meus rasgados elogios neste fim-de-semanário. Agora que foi chamado à Selecção principal, fica mais um caso que me enche de orgulho e mais uma motivação para continuar este trabalho tão mal remunerado, mas nunca ingrato.


Debaixo d’olho


– Na próxima sexta-feira e no sábado, convém ter debaixo d'olho dois jogos da Liga Sagres, Nacional-Guimarães e Braga-Leixões. Dois encontros que vão ajudar a compreender quem tem pedalada para acompanhar os grandes na corrida pelo título.

– Ainda pelo nosso futebol alcoolizado, é imperativo manter o Benfica debaixo d’olho. Luís Filipe Vieira referiu que era preciso manter o «espírito à Benfica». Hoje em dia, já nenhum português faz ideia o que é o espírito à Benfica, portanto, não percam a exibição dos encarnados no próximo fim-de-semana, porque talvez tenhamos a resposta à pergunta: afinal o que é isso do espírito à Benfica?...


Por Bernardino Glória

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fim-de-semanário – Semana 5

Excepcionalmente, esta semana alarguei o alcance do fim-de-semanário. Com o fecho do mercado de Inverno na segunda-feira, a decisão de quem seria o semifinalista a defrontar o Benfica na Taça da Liga a ser conhecida apenas terça-feira e, já agora, com os jogos das meias-finais da Taça da Liga a disputarem-se na quarta-feira, decretei indispensável dar a conhecer as minhas opiniões espertas sobre todos estes eventos.

Lá por fora, no Bétis, Ricardo voltou a ser santo e lá chegou a pré-convocatória para a Selecção. Entre o pré e o definitivo, reside a distância do pânico ao suicídio de toda uma nação. Outro Ricardo, o Quaresma, teve nova oportunidade para brilhar ao mais alto nível, desta vez, ao serviço de Chelsea. O português agradeceu a Scolari e o melhor que tem a fazer é mostrar serviço. Se falhar, vai ter de agradecer a muita gente porque só com cunhas volta a jogar num grande fora de Portugal.


Vá ao estádio, cá dentro

Vivemos uma semana invulgarmente rica no futebol português. Rica em verdadeiro conteúdo desportivo, obviamente salpicada com polémicas e burrices tipicamente tugas, mas que apenas servem para nos lembrar que Portugal ainda pertence aos portugueses.

A 16.ª jornada da Liga Sagres teve o condão de despertar um herói adormecido... Decorria o minuto 70 da partida Benfica-Rio Ave, quando Pedro Mantorras cravou mais uma seta no coração benfiquista. Tal como Cupido, o angolano permanece invisível a maioria do tempo, mostrando-se apenas na altura certa para desferir um golpe de amor na nação encarnada. O golo que apontou frente aos vila-condenses, e que ditou o resultado final da partida, foi um grito de revolta de um herói há muito silenciado. Mantorras mostrou a toda a gente que ainda pode ser útil... Se conseguiu fazer quatro filhos, de certeza que ainda dá para marcar mais uns golitos. Deixem jogar o Mantorras!

O Benfica lá conseguiu arrancar a vitória e descolar do Sporting. É que os leões insistem em marcar golos fora-de-jogo... Há tanta tranquilidade que os avançados levitam pelas defesas adversárias, não se inquietando com coisas tão triviais como estar atrás do último defesa contrário na altura do último passe. Na Trofa, o Sporting ficou-se pelo 0-0. Quem não consegue manter os mais altos níveis de tranquilidade é o Miguel Veloso. Abortada a transferência para o Bolton, Miguel passou uma manhã difícil e chegou a pensar abandonar o futebol. Fico sem palavras ao contemplar esta tragédia pessoal.

Comparação, à escala real, da altura do Nuno Assis com uma nota de 500 eurosQuem se manteve atento à posição dos defesas contrários, foram os avançados do Porto e marcaram três contra um do Belenenses. A visita ao Restelo foi tranquila quanto baste e os dragões continuam na liderança, em vésperas de receber o Benfica. Um ponto separa os dois gigantes e adivinha-se um embate escaldante na próxima jornada. Mas, mantendo o foco ainda na jornada 16, alerto para a possível obtenção de dois recordes do Guinness: o maior número de empates consecutivos num campeonato profissional de futebol e o hat-trick mais baixo de sempre num campeonato profissional de futebol. Na Madeira, frente ao Nacional, o Leixões empatou pelo quinto jogo consecutivo. Em Setúbal, Nuno Assis marcou três golos ao Vitória local. Com pouco mais de 1,60 metros, o médio será, por certo, um dos jogadores mais baixos de sempre a atingir tal marca num campeonato profissional. É das tais coisas em que fico a matutar... Haverá motivo de celebração ou não, quando as duas principais figuras da jornada são um coxo e um anão?

Saltando para o meio da semana, quarta-feira foi dia de meias-finais da Taça da Liga, com um clássico e... polémica. Apenas terça-feira, véspera das duas partidas, se saberia qual o adversário do Benfica. A escolha recaiu no V. Guimarães, porque o recurso do Belenenses nem foi apreciado pelo Concelho de Justiça. Fico de tal forma impressionado com a astúcia dos senhores do futebol, que perco a capacidade de organizar as ideias. Por isso, faço uma analogia com o boxe para simplificar a explicação da não apreciação do recurso apresentado pelos de Belém. No canto azul temos o Belenenses e no canto vermelho o Guimarães, o CJ da Liga é o árbitro. Normalmente, num combate de boxe, perde-se por KO ou aos pontos, neste caso, o Belenenses foi desclassificado antes de dar o primeiro murro. E porquê? Porque perguntou à pessoa errada onde podia pendurar o roupão. A pergunta foi dirigida à senhora sentada em segundo lugar a contar da esquerda na mesa da campainha, em vez de ser endereçada ao primeiro tipo a contar da direita... E o roupão ficou por pendurar.

Indo adiante para o futebol, Guimarães e Benfica tinham 24 horas para preparar o encontro. Os desgraçados dos vimaranenses foram obrigados a viajar para Lisboa no próprio dia do jogo, abdicando do tão necessário estágio. De qualquer forma, a equipa de Cajuda bateu-se com valentia e vendeu cara a derrota. Os encarnados venceram por 2-1 e carimbaram a presença na final. Já para os lados de Alvalade havia clássico, com o Sporting a receber o Porto. Jesualdo decidiu apresentar uma equipa de habituais suplentes, de forma a poupar os seus craques para a recepção ao Benfica. Já Paulo Bento mandou para o campo a sua principal equipa, apenas com uma ou duas alterações relativamente ao onze base. A partida começou bem para o Porto mas acabou muito mal. Pelo meio, dois penalties disparatados facilitaram a reviravolta no marcador e o leão brindou o dragão com uma goleada à moda antiga.


Imigrantes de chueiras

Ao contrário do habitual, não vou alongar-me muito na apreciação ao comportamento dos nossos imigrantes de luxo por essa Europa fora, porque, também ao contrário do habitual, a minha atenção esteve essencialmente orientada para o futebol dentro de portas. Vou fazer uns poucos destaques pontuais sobre os nossos imigrantes de chuteiras.

José Mourinho fartou-se de esperar que o QI do Quaresma subisse para valores dentro dos mínimos comunitários e passou a batata quente para Scolari. Cabe, agora, ao brasileiro a tarefa de mostrar ao mundo que o Harry Potter não é um efeito especial... Que a Nossa Senhora de Caravaggio te ajude Filipão. Por falar em Inglaterra, O Chelsea ficou ainda mais distante da liderança, fruto da derrota forasteira com o Liverpool por 2-0. Lampard foi expulso injustamente e Bosingwa livrou-se de justa expulsão, depois de pontapear as costas de um adversário. Ao menos os tugas nunca são expulsos injustamente, os bons nem são expulsos quando merecem. Em Manchester, Ronaldo foi o autor do único golo da partida na recepção ao Everton e o United segue no topo da classificação, com dois pontos de vantagem sobre o Liverpool e um jogo a menos.

Por Espanha, Simão lesionou-se na derrota caseira perante o Vallodolid. O extremo português deverá regressar à competição por alturas da eliminatória com o Porto, para a Liga dos Campeões. Mas o grande destaque luso vai para Ricardo. O guarda-redes do Bétis foi decisivo no empate as duas bolas na recepção ao Getafe. Contrariamente ao que muitos possam pensar, quando falo em empate a dois golos e em Ricardo, não faço referência ao guardião por este ter frangado nos golos sofridos, mas sim por ter evitado ainda mais golos na sua baliza. Após ter defendido uma grande penalidade e um remate com selo de golo, mesmo no final da partida, o nosso guarda-redes foi elevado à categoria de herói do encontro. É uma reviravolta inesperada e a prova de que um português nunca desiste. És um exemplo Ricardo!

Na Alemanha voltou o campeonato, depois da paragem de Inverno, e com grande evidência lusa. O Bremen perdeu em casa com o Bielefeld por 1-2. O único tento caseiro foi da autoria de Hugo Almeida, na conversão de um livre. O pontapé do avançado português foi de tamanha violência, que a Al Qaeda vai enviar um olheiro ao próximo jogo da equipa alemã. Outro português a brilhar foi Sérgio Pinto. O médio do Hannover apontou o único golo na vitória frente ao Schalke 04. Sem dúvida, um fim-de-semana com motivos de orgulho para toda a comunidade portuguesa por terras germânicas.

Termino os destaques lusitanos na Grécia e, uma vez mais, com Sérgio Conceição. Depois do episódio do papel higiénico na semana passada, o capitão do PAOK regressou aos relvados esta quarta-feira, na primeira-mão da meia-final da Taça grega. A equipa de Santos recebeu e venceu o Olympiakos e Sérgio Conceição foi o autor do único golo da partida, ao executar um chapéu, de dificílima execução técnica, ao guardião da equipa do Pireu. Parece que os rituais de hooliganismo de que foi alvo no oráculo de Salónica, serviram para dar novo lustro nas qualidades futebolísticas do médio. Resta saber que resposta vai dar quando for alvo da próxima provação... Se misturarmos o seu feitio com a influência dos hooligans gregos, temo que o resultado final seja verdadeiramente explosivo e não me admiraria que, depois de apreciarem a capacidade bélica do pé esquerdo de Hugo Almeida, os olheiros da Al Qaeda se desloquem à Grécia para analisar a capacidade destruidora do nosso homem-bomba. Quem sabe como seria hoje o Mundo se, em tempo útil, os mesmos olheiros tivessem ouvido falar do Sá Pinto...


Debaixo d’olho

– Esta semana, aliás, hoje, quinta-feira, Carlos Queirós vai anunciar a lista de convocados para o particular com a Finlândia. Será que Ricardo vai ser convocado? Será que Deco, depois das declarações de traição à pátria de adopção, vai ser convocado? A acompanhar com muita atenção.

– No fim-de-semana que se aproxima, vai disputar-se a 17.ª jornada da Liga Sagres, com três principais motivos de interesse: o clássico do Dragão, onde Porto e Benfica vão batalhar pela liderança; o jogo do Leixões, seja ele qual for, para aferir se os de Matosinhos continuam determinados a aumentar o recorde do Guinness do maior número de empates consecutivos; o Sporting-Sp. Braga que, além da vertente desportiva, desperta grande curiosidade relativamente à arbitragem. Será que o Braga vai ser, de novo, escandalosamente roubado frente a um grande? A acompanhar com muitas repetições.


Por Bernardino Glória