terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inter perde... Mas é grande

No sábado passado, mais uma vez graças às transmissões pirata via Web, fiz duplo clique no ícone do SOPCAST para assistir à final da Supertaça de Itália. Frente a frente, o Inter de José Mourinho e, diriam os mais afoitos, de Quaresma, e a Lazio de Roma. Grandíssimo jogo de futebol, tipicamente italiano no que toca à competitividade, mas este Inter 2009/2010 não tem nada de tipicamente italiano. Apesar de derrotado por 2-1 na partida disputada em Pequim, a equipa de Mourinho revelou um futebol muito atractivo, com especial destaque para a excitante dupla de avançados: Eto’o e Diego Milito.

Depois de uma primeira parte bem disputada, em que o Inter foi superior ao seu adversário mas com a Lazio a responder com eficácia defensiva e com alguns contra-ataques perigosos, na segunda parte o Inter de Milão entrou de rompante. Eto’o, Milito e companhia praticaram um futebol de altas rotações e criaram oportunidades de golo a um ritmo assustador, um domínio avassalador. Curiosamente, foi neste período que a equipa romana concretizou os seus dois tentos, o primeiro fruto de um golpe de sorte, o segundo fruto de uma finalização genial do seu capitão Tommaso Rocchi. Como o futebol pode ser injusto... Mesmo assim, os interistas não desistiram, e continuaram a proporcionar um grande espectáculo aos chineses que encheram o Estádio Olímpico de Pequim, mas apenas lograram concretizar uma das dezenas de oportunidades que dispuseram até ao final da partida, por intermédio de Eto’o.

Fiquei com água na boca relativamente ao que este Inter pode fazer a nível interno e na Champions na época desportiva que se avizinha. Além da referida dupla de avançados que promete fazer muitas mossas nas defensivas adversárias, a contratação do central brasileiro Lúcio veio fortalecer ainda mais o sector defensivo da equipa treinada pelo «specialle». Só espero que, para variar um pouco, Mourinho não calhe de novo no caminho de uma equipa portuguesa na Liga dos Campeões, o resultado pode ser catastrófico... Para os portugueses, claro.

Resumo do jogo:

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